sábado, 26 de janeiro de 2013

Importância do trabalho em equipe (TCC)


Importância do trabalho em equipe
Introdução:
A importância de saber trabalhar em equipe é importante, visto que, no setor profissional as empresas optam por funcionários que saibam trabalhar nestas condições, pois, a labuta em equipe é mais vantajosa, do que a individual. Pois, o trabalho em equipe torna-se mais rápido, com novas escolhas e idéias inovadoras para a conclusão do objetivo, e o individual é mais trabalhoso, visto que, o trabalho é mais pesado e as escolhas que a serem tomadas serão difíceis, em virtude de que, não serão levadas em conta as opiniões de outros e sim só a sua.

Já a importância de saber trabalhar em equipe para a sociedade, é mais vantajosa, devido que, o trabalho em sociedade é mais eficaz, pois o trabalho fica pronto mais rápido, cria-se assim uma união, uma amizade entre todos. Desta forma a sociedade ajudará o seu semelhante a conquistar seu objetivo, e assim, ambos crescendo juntos e trabalhando melhor para formar uma sociedade mais unida.

Portanto, a importância de saber trabalhar em equipe é fundamental para todos, em virtude de que, o trabalho em equipe sempre beneficiará a todos, fazendo assim, que o sucesso, os objetivos e as amizades, sejam sempre alcançados.
O psicólogo constatou que os indivíduos têm diversas necessidades, com diferentes forças. Sabemos que necessitamos de alimento, de abrigo, pagar nossas contas, de segurança no emprego, etc., mas também de nos relacionar com os outros e de sermos aceitos por eles. Sem isso nosso trabalho se torna enfadonho e sem graça.
Trabalhar em equipe é mais divertido do que trabalhar individualmente, o que pode contribuir para melhorar nosso desempenho.
Há..coisas na terra que são pequenas, mas extremamente sábias: as formigas, criaturas sem força, todavia no verão preparam a sua comida, os gafanhotos não tem rei, porém todos saem, e em bandos se repartem.
Quando falamos em trabalho em equipe, logo nos lembramos das formigas e dos gafanhotos, seres tão pequenos, mas que dão um grande exemplo de união, força e autogerenciamento.
As primeiras têm um líder, vivem numa sociedade eficazmente organizada e não precisam receber ordens para executar seu trabalho. Você já viu de perto um formigueiro? Já notou como elas andam em fileiras e sincronia perfeitas e preparam seu alimento no verão para os dias de chuva, quando não podem trabalhar? Já os gafanhotos não têm um líder, porém sabem o que devem fazer exatamente.
Suponha que você e mais duas pessoas estão trabalhando em uma plantação de feijão, onde cada um ganha o salário correspondente ao seu dia de trabalho. O trabalho funciona da seguinte maneira:
em fila, você cava o buraco, o segundo joga a semente e o terceiro integrante tapa o buraco. Cada integrante deste grupo se preocupa apenas em realizar a sua tarefa, nada entendendo da importância do trabalho dos outros, "é cada um por si".
Certo dia o segundo membro da equipe faltou ao trabalho por motivo de saúde, porém a atividade continuou, pois cada um recebia o salário correspondente ao seu dia de trabalho e eles sabiam muito bem qual era sua responsabilidade, sem a necessidade de um líder para orientá-los. Você cavava o buraco, o segundo não jogou a semente (pois havia faltado), mas o terceiro tapava o buraco e assim prossegue o dia inteiro...
Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em grupo e não em equipe, como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir além daquilo que foi determinado. Se no exemplo anterior você e os demais integrantes do grupo trabalhassem como equipe, conhecendo a importância do trabalho de cada membro, tendo uma visão e objetivos comuns, certamente vocês diriam: "nosso colega faltou, vamos ter que substituí-lo ou mudar o modo como estamos plantando, se não nosso trabalho será improdutivo".
Toda equipe é um grupo, porém... Nem  todo grupo é uma equipe
Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades. No entanto esse grupo não é uma equipe. Pois, equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas específicas.
 Conceito
O conceito de Relacionamento no trabalho vem sendo aplicado em dinâmicas de grupo para auxiliar a integração entre os participantes, para resolver conflitos  e proporcionar o autoconhecimento. A partir do momento que uma pessoa começa a conhecer a si mesmas muitas portas se abrem o que facilita a comunicação interpessoal com outros membros da equipe ou grupo de trabalho onde surgem relacionamentos que proporcionam novas amizades, e até soluções para problemas antes não vistos ou não percebidos pelo grupo.
É muito importante que as empresas invistam em profissionais que sabem explicar o que é relacionamento interpessoal  e como esse conhecimento pode auxiliar na carreira dos colaboradores. Estimulando as Relações Interpessoais todos saem ganhando, a empresa em forma de produtividade e os colaboradores em forma de autoconhecimento o que agrega valor em sua carreira e em sua relação com a família e a sociedade.

Visão moral do trabalho em equipe
Quanto ao respeito próprio, sua necessidade está presente em crianças ainda bem pequenas. Uma criança que passa por violências, por constantes humilhações, estará inclinada a se desvalorizar, a ter muito pouca confiança em si mesma; vale dizer que sua afetividade será provavelmente muito marcada por essas experiências negativas. Vários autores já apontaram as desastrosas consequências dos sentimentos de humilhação e vergonha para o equilíbrio psicológico. Isso não significa que sempre se devam fazer avaliações positivas das condutas das crianças. Pelo contrário. Se a criança perceber que, seja qual for sua realização, ela recebe elogios, chegará facilmente à conclusão que tais elogios são falsos, sem valor. E pior ainda: acabará justamente por atribuir pouco valor a si mesmo por pensar que os elogios representam uma forma de consolá-la por seus fracassos reais. Portanto, não se trata em absoluto de, a todo o momento, dar sinais de admiração à criança, ou de induzi-la a pensar que é perfeita. A crítica de suas ações é necessária.
Trata-se, isto sim, de dar-lhe todas as possibilidades de ter êxito no que empreender, e demonstrar interesse por esses empreendimentos, ajudando-a a realizá-los.
Embora o respeito próprio represente uma necessidade psicológica constante, ele se traduz de formas diferentes nas diversas idades. Em linhas gerais, pode-se dizer que, entre oito e onze ou doze anos de idade 4, ele se traduz por pequenas realizações concretas. Não existe ainda um projeto de vida (ser ou fazer tal coisa quando crescer) que justificaria um paciente trabalho de preparação. Os objetivos são mais imediatos, seu êxito deve ser rapidamente verificado. Pode-se dizer da criança que ela “é o que faz”, ou seja, a imagem que ela tem de si mesma está intimamente relacionada com suas ações. Sua autoconfiança depende do êxito de suas ações. A partir dos onze ou doze anos, o respeito próprio torna-se mais abstrato: começa a basearem-se nos traços de sua personalidade, traços que não necessariamente se traduzem em ações concretas. Projetos de vida começam a ser vislumbrados, e, por volta dos quinze anos (correspondente ao fim do ensino fundamental), poderão já estar claramente equacionados. Portanto, o respeito próprio começa a ser baseado não apenas em sucessos momentâneos, mas sim em perspectivas referentes ao que é ser um homem ou uma mulher de valor.
Os juízos e condutas morais também se desenvolvem com a idade, já que estão assentados na afetividade e na racionalidade.
A primeira etapa do desenvolvimento moral da criança é chamada de heteronímia. Começa por volta dos três ou quatro anos e vai até oito anos em média. Nessa fase, a criança legitima as regras porque provêm de pessoas com prestígio e força: os pais (ou quem desempenha esse papel).
Por um lado, se os pais são vistos como protetores e bons, a criança, por medo de perder seu amor, respeita seus mandamentos; se, por outro, são vistos como poderosos seres imensamente mais fortes e sábios que ela, seus ditames são aceitos incondicionalmente. Vale dizer que a criança não procura o valor intrínseco das regras: basta-lhe saber que quem as dita é uma pessoa “poderosa”.
É neste sentido que se fala de moral heterônoma: a validade das regras é exterior a elas, está associada à fonte de onde provêm. Quatro características complementares da moral da criança são decorrência dessa heterônoma. A primeira é julgar um ato não pela intencionalidade que o presidiu, mas pelas suas consequências. Por exemplo, a criança julgará mais culpada alguém que tenha Quatro. A referência às idades apontadas no texto deve ser considerada realmente como referências aproximadas. Sabe-se, pela investigação científica, que as etapas do desenvolvimento não são pontualmente marcadas e cada momento é sempre mesclado pela etapa que se inicia e pela anterior. Quebrado dez copos sem querer do que outra pessoa que quebrou um só num ato proposital. O tamanho do dano material, no caso, é, para ela, critério superior às razões de por que os copos foram quebrados. A segunda característica é a de a criança interpretar as regras ao pé da letra, e não no seu espírito. Assim, se uma regra afirma que não se deve mentir, sempre condenará qualquer traição à verdade, sem levar em conta que, no espírito dessa regra, é o respeito pelo bem-estar da outra pessoa que está em jogo, e não o ato verbal em si. A terceira característica refere-se às condutas morais: embora a criança, quando ouvida a respeito, defenda o valor absoluto das regras morais, frequentemente comporta-se de forma diferente e até contraditória a elas. Esse fato provém do não entendimento da verdadeira razão de ser das regras; às vezes, sem saber, age de forma estranha a elas, mas pensando que as está seguindo. A quarta e última característica é o fato de a criança não conceber a si própria como pessoa legítima para criar e propor novas regras (caberia a ela apenas conhecer e obedecer a aquelas que já existem). Em uma palavra, todas as características desta primeira fase do desenvolvimento moral decorrem da não apropriação racional dos valores e das regras. A criança as aceita porque provêm dos pais “todo-poderosos”, e não procura descobrir lhes a razão de ser. Ora, será justamente o que procurará fazer na próxima fase de seu desenvolvimento moral, a da autonomia.
Nesta etapa — a partir de oito anos em média — a criança inicia um processo no qual pode cada vez mais julgar os atos levando em conta essencialmente a intencionalidade que os motivou, começar a compreender as regras pelo seu espírito (não mais ao pé da letra) e legitimá-las não mais porque provêm de seres prestigiados e poderosos, mas porque se convence racionalmente de sua validade. O respeito que antes era unilateral — no sentido de respeitar as “autoridades”, mas sem exigir a recíproca — torna-se mútuo: respeitar e ser respeitado. O medo da punição e da perda do amor, que inspirava as condutas na fase heterônoma, é substituído pelo medo de perder a estima dos outros, perderem o respeito dos outros, e perder o respeito próprio, moralmente falando. Finalmente, a criança se concebe como tendo legitimidade para construir novas regras, e colocá-las à apreciação de seus pares.
A conquista da autonomia não é imediata. Durante um tempo, o raio de ação dessa autonomia ainda está limitado ao grupo de amigos e pessoas mais próximas; mais tarde a criança passa a perceber-se como membro de uma sociedade mais ampla, com suas leis e instituições. É então, nessa época, que poderá refletir sobre os princípios que organizam um sistema moral humano (portanto, mais amplo que sua comunidade, como o grupo de amigos e conhecidos). No entanto, é preciso que fique claro que um sujeito, ao alcançar a possibilidade de exercer a autonomia moral, não necessariamente torna-se autônomo em todas as situações da vida. Os contextos sociais e afetivos em que está inserido podem contribuir ou mesmo impedir a autonomia moral.
Assim, é importante refletir sobre o que faz uma criança passar de um estado de heterônoma moral, característico da infância, para um estado de autonomia moral.
Durante muito tempo, pensou-se que educação moral deveria ocorrer pela associação entre discursos normaliza dores, modelos edificantes a serem copiados, repressão, interdição e castigo.
Hoje, sabe-se que o desenvolvimento depende essencialmente de experiências de vida que o favoreçam e estimulem. No que se refere à moralidade, o mesmo fenômeno acontece. Por exemplo, na racionalidade: uma criança a quem nunca se dá a possibilidade de pensar, de argumentar, de discutir, acaba frequentemente por ter seu desenvolvimento intelectual embotado, nunca ousando pensar por si mesma, sempre refém das “autoridades” que tudo sabem por ela. Em relação ao autorrespeito: uma criança a quem nunca se dê a possibilidade de se afirmar, de ter êxito nos seus menores empreendimentos, uma criança sempre humilhada, dificilmente desenvolverá alguma forma de respeito próprio. Ora, sendo que o desenvolvimento moral depende da afetividade, notadamente do respeito próprio, e da racionalidade, e sendo que a qualidade das relações sociais tem forte influência sobre estas, a socialização também tem íntima relação com o desenvolvimento moral.
Sendo que as relações sociais efetivamente vividas, experiência das, têm influência decisiva no processo de legitimação das regras, se o objetivo é formar um indivíduo respeitoso das diferenças entre pessoas, não bastam belos discursos sobre esse valor: é necessário que ele possa experiência, no seu cotidiano, esse respeito, ser ele mesmo respeitado no que tem de peculiar em relação aos outros. Se o objetivo é formar alguém que procure resolver conflitos pelo diálogo, deve-se proporcionar um ambiente social em que tal possibilidade exista, onde possa, de fato, praticá-lo. Se o objetivo é formar um indivíduo que se solidarize com os outros, deverá poder se experiência o convívio organizado em função desse valor. Se o objetivo é formar um indivíduo democrático, é necessário proporcionar-lhe oportunidades de praticar a democracia, de falar o que pensa e de submeter suas idéias e propostas ao juízo de outros. Se o objetivo é que o respeito próprio seja conquistado pelo aluno, deve-se acolhê-lo num ambiente em que se sinta valorizado e respeitado. Em relação ao desenvolvimento da racionalidade, deve-se acolhê-lo num ambiente em que tal faculdade seja estimulada. A escola pode ser esse lugar. Deve sê-lo.


Visão ética
Ética são um conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. A ética está ligada umbilicalmente aos princípios que motivam, disciplinam, orientam ou mesmo distorcem o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social
Ética no trabalho é uma preocupação constante, e mesmo quando não há um código específico ou uma conduta objetivamente definida a ser seguida na sua empresa ou profissão, em geral o senso comum é empregado para tentar identificar quais os comportamentos aceitáveis e quais os que ferem princípios ou são antiéticos.

Ética no trabalho
1.     Seja honesto em qualquer situação.
2.     Nunca faça algo que você não possa assumir em público.
3.     Seja humilde, tolerante e flexível. Muitas idéias aparentemente absurdas podem ser a solução para um problema. Para descobrir isso, é preciso trabalhar em equipe, ouvindo as pessoas e avaliando a situação sem julgamentos precipitados ou baseados em suposições.
4.     Ser ético significa, muitas vezes, perder dinheiro, status e benefícios.
5.     Dê crédito a quem merece. Nem sonhe em aceitar elogios pelo trabalho de outra pessoa. Cedo ou tarde, será reconhecido o autor da idéia e você ficará com fama de mau-caráter.
6.     Pontualidade vale ouro. Se você sempre se atrasar, será considerado indigno de confiança e pode perder boas oportunidades de negócio.
7.     Evite criticar os colegas de trabalho ou culpar um subordinado pelas costas. Se tiver de corrigir ou repreender alguém, faça-o em particular, cara a cara.
8.     Respeite a privacidade do vizinho. É proibido mexer na mesa, nos pertences e documentos de trabalho dos colegas e do chefe. Também devolva tudo o que pedir emprestado rapidamente e agradeça a gentileza com um bilhete.
9.     Ofereça apoio aos colegas. Se souber que alguém está passando por dificuldades, espere que ele mencione o assunto e ouça-o com atenção.
10.  Faça o que disse e prometeu. Quebrar promessas é imperdoável.
11.  Aja de acordo com seus princípios e assuma suas decisões, mesmo que isso implique ficar contra a maioria.
12.  O que fazer com os brindes e presentes? Muitas empresas têm normas próprias e estipulam um limite de valor para os brindes. Informe-se discretamente sobre isso e aja conforme a regra.
13.  A relação de trabalho é mediada pela hierarquia. O subordinado amigo deve ao chefe a mesma deferência que os demais – e o chefe amigo precisa ser extremamente cuidadoso para não beneficiar o subordinado que lhe é próximo.
14.  Caso trabalhe com alguém de quem não gosta, troque cumprimentos, mantenha distância e não comente a antipatia que sente. Isso minimiza os atritos e evita que os outros reparem a incompatibilidade e façam fofocas.
15.  Afaste-se das fofocas e maledicências. Só o fato de prestar atenção nelas pode lhe dar a fama de fofoqueiro. E aquele que lhe conta a última, pode levar, também, um comentário péssimo sobre você.
16.  Reconheça os erros, mas não exagere no arrependimento nem na culpa. A fala correta é: “não foi um erro intencional, isso não vai ocorrer de novo e vou remediar o acontecido”.
Psicologia e Ética
• Conhecer os princípios éticos de forma a adotar uma postura adequada no trato com cliente/comunidade e com outros profissionais da equipe de trabalho.
• Reconhecer os limites de sua atuação  à luz do exercício profissional e códigos de ética das categorias profissionais da área de saúde.
• Reconhecer o ser humano integral, os condicionantes e determinantes do processo saúde e doença e a importância da preservação do ambiente. 
• Interpretar a legislação referente aos direitos do usuário dos serviços de saúde.
• Conhecer as políticas de saúde e cidadania identificando suas possibilidades de atuação como cidadão e como profissional nas questões de saúde;
• Correlacionar as necessidades humanas básicas com as necessidades de saúde/paciente/comunidade;
• Cumprir e fazer cumprir a legislação sanitária dentro dos limites de sua atuação, como pessoa e como profissional;
• Planejar e organizar seu trabalho tendo como ponto de partida a pesquisa do perfil de saúde de sua região, com vistas a atender as necessidades básicas do cliente/comunidade, considerando o ser humano integrais;
• Conhecer as entidades de classe e as organizações de interesse da área de saúde e de defesa da cidadania.
• Coletar e organizar dados relativos ao campo de atuação com vistas à pesquisa do perfil de saúde da comunidade e o estabelecimento de
estratégias de intervenção. Bases tecnológicas
• Conceitos de saúde e doença, história natural das doenças, saúde e cidadania e preservação do meio ambiente.
• Coletar e organizar dados relativos ao campo de atuação com vistas à pesquisa do perfil de saúde da comunidade e o estabelecimento de estratégias de intervenção.
• Conceitos de saúde e doença, história natural das doenças, saúde e cidadania e preservação do meio ambiente.


Conflitos Interpessoais
.Como lidar com os conflitos interpessoais
O conflito quer queiramos quer não, fazem parte do nosso dia-a-dia e, por isso mesmo, é importante que aprendamos a lidar com eles. Segundo Blake e mouton(1964), podemos classificar as estratégias para tratar um conflito em três categorias distintas.
-Podemos evitá-los
Em geral, as pessoas têm tendência para evitar os conflitos e tudo que seja potencialmente conflituoso na esperança que essa situação desapareça. No entanto, esta atitude, pode muitas vezes não ser a mais correta já que implica certa submissão e pode conduzir a um sentimento de frustração. Existem várias maneiras de evitar um conflito. Assim vejamos:
Suprimi-lo, ou seja, abandonando as situações de conflito (ex: deixando o seu emprego, deixando-se dormir,fugindo de casa.).
Refugiar-se no trabalho como meio para fugir de uma situação embaraçosa.
Acomodar-se, afirmando que está tudo bem.
Mudar de assunto, sempre que o conflito é focado. Nada levar a sério e utilizar a farsa, distraindo os outros, quando algo indica que se aproxima a situação de conflito.
Podemos desativá-lo:
As estratégias utilizam-se quando uma pessoa implica dano conflito decide parar ou suspender o conflito para que as coisas se acalmem. Essa estratégia não e mais que uma forma de ganhar tempo. As pessoas tentam encontrar alguns acordos nos pontos menores do conflito, evitando os problemas de fundo, muitas vezes, para obter mais informações e ter uma oportunidade de ver as coisas numa outra perspectiva.
Podemos enfrentá-lo
De acordo com o resultado obtido, as estratégias que permitem enfrentar o conflito podem ser agrupadas em três categorias:
a)ESTRATÉGIA GANHAR PERDER
Este tipo de estratégia tem como fundamento uma relação, em que uma das partes, sendo mais forte do que a outra, exerce a sua autoridade para remover o conflito.Infelizmente, esta é uma das estratégias mais comuns. O grupo, em situação de inferioridade, aceita s condições do outro grupo porque este é mais forte e poderoso. Torna-se claro que esta estratégia utiliza abusivamente a autoridade. ”Eu sou o patrão” é uma argumentação muito comum neste tio de abordagem. Contudo a longo prazo,esta técnica de resolução do conflito enfraquece a autoridade.Progressivamente,e nas mais variadas situações,a parte que detêm o poder deve conscientizar-sede que deve explicar os seus pontos de vista e ajustá-los à outra parte.Essa estratégia demarca bem a existência de duas  partes ou de dois grupos de conflito, em que cada uma investe as suas energias contra o outro: Recorre-se muito aos ataques pessoais. E a técnica mais comum nas situações de diretor e empregado, professor-aluno, pai-filho. Em qualquer situação esta estratégia é nefasta, porque a utilização da força implica que haja sempre alguém que perca. Geram-se sentimentos de vingança e ressentimentos e nunca se chega a uma situação criativado problema. As pessoas envolvidas no conflito não comunicam aberta e diretamente e utilizam regras e leis para vencer.
b)ESTRATÉGIA PERDER-PERDER
Não satisfaz objetivamente nenhuma das partes envolvidas no conflito, simplesmente nenhuma delas dá a vitória á outra.
Por exemplo, se duas pessoas insistem ir, cada uma a um restaurante diferente, pode opta-se por um terceiro, não satisfazendo nenhuma delas. Em geral o argumento é “Eu não ganho, mas o outro também não.” Este tipo de comportamento deve ser evitado pois implica que as partes envolventes estejam mais empenhadas a impedir que a outra ganhe do que, propriamente que se encontre uma solução para o conflito.
c)ESTRATÉGIA GANHAR-GANHAR
Esta estratégia utilizada na resolução do conflito implica:
•Que o conflito seja um problema que urge resolver e não, propriamente, uma batalha a ganhar.
•Que as partes envolvidas no conflito confrontem os pontos de vista e se disponibilizem para resolver as suas diferenças.
•A resolução do problema exige que as pessoas se coloquem frente a frente, sejam frontais e comunguem da mesma necessidade de resolver o problema

Para isso, todas as pessoas implicadas devem expressar a sua opinião e sugerir alternativa e soluções para o problema. De fato, a habilidade para resolver um conflito pressupõe as habilidades para comunicar. Deste modo, é possível encontrar a melhor solução possível entre as apresentadas e permite criar um clima de confiança, de compreensão e de respeito mútuo entre todos os implicados no conflito.Torna-se então claro que esta estratégia é a mais eficaz,senão mesmo a mais saudável socialmente, porque implicam conceito de negociação e exige um grande investimento de tempo e reflexão por parte de todo. A questão é tratada em termos de “nós” e a solução deve surgir em benefício de todos.


A Importância Do Trabalho Em Equipe

O psicólogo constatou que os indivíduos têm diversas necessidades, com diferentes forças. Sabemos que necessitamos de alimento, de abrigo, pagar nossas contas, de segurança no emprego, etc., mas também de nos relacionar com os outros e de sermos aceitos por eles. Sem isso nosso trabalho se torna enfadonho e sem graça.
Trabalhar em equipe é mais divertido do que trabalhar individualmente, o que pode contribuir para melhorar nosso desempenho.
Há... coisas na terra que são pequenas, mas extremamente sábias: as formigas, criaturas sem força, todavia no verão preparam a sua comida... os gafanhotos não tem rei, porém todos saem, e em bandos se repartem (Provérbios 30:24-27).
Quando falamos em trabalho em equipe, logo nos lembramos das formigas e dos gafanhotos, seres tão pequenos, mas que dão um grande exemplo de união, força e autogerenciamento.
As primeiras têm um líder, vivem numa sociedade eficazmente organizada e não precisam receber ordens para executar seu trabalho. Você já viu de perto um formigueiro? Já notou como elas andam em fileiras e sincronia perfeitas e preparam seu alimento no verão para os dias de chuva, quando não podem trabalhar? Já os gafanhotos não têm um líder, porém sabem o que devem fazer exatamente.
Mas o que é trabalho em equipe?
Suponha que você e mais duas pessoas estão trabalhando em uma plantação de feijão, onde cada um ganha o salário correspondente ao seu dia de trabalho. O trabalho funciona da seguinte maneira: em fila, você cava o buraco, o segundo joga a semente e o terceiro integrante tapa o buraco. Cada integrante deste grupo se preocupa apenas em realizar a sua tarefa, nada entendendo da importância do trabalho dos outros, "é cada um por si".
Um certo dia o segundo membro da equipe faltou ao trabalho por motivo de saúde, porém a atividade continuou, pois cada um recebia o salário correspondente ao seu dia de trabalho e eles sabiam muito bem qual era sua responsabilidade, sem a necessidade de um líder para orientá-los. Você cavava o buraco, o segundo não jogou a semente (pois havia faltado), mas o terceiro tapava o buraco e assim prossegue o dia inteiro...
Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em grupo e não em equipe, como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir além daquilo que foi determinado. Se no exemplo anterior você e os demais integrantes do grupo trabalhassem como equipe, conhecendo a importância do trabalho de cada membro, tendo uma visão e objetivos comuns, certamente vocês diriam: "nosso colega faltou, vamos ter que substituí-lo ou mudar o modo como estamos plantando, se não nosso trabalho será improdutivo"


Conclusão
Diferente do que muita gente pensa, trabalhar em equipe não é simplesmente sentar-se junto com seus companheiros de trabalho e ser cooperativo. Não significa, tampouco, só manter um bom relacionamento ou criar um bom ambiente. É muito mais do que isto; acima de tudo é estar disposto a serem tolerante com as idéias, opiniões, crenças, valores e pensamentos diversos dos seus. É comprometer-se com as pessoas a aperfeiçoar, em conjunto, de forma contínua, os processos e sistemas, objetivando a satisfazer os clientes internos e externos de uma organização.
Ao que se refere ao processo de execução do trabalho em equipe, deve-se levar em consideração que as motivações individuais influirão decisivamente no desempenho da equipe.
Ninguém vive isolado e não se pode compreender o comportamento do individuo sem considerar a influência de outro. Estabelecemos relações onde há, naturalmente, uma intenção particular de cada uma das pessoas envolvidas, isso significa entrar em entendimento para que algum objetivo seja alcançado. A chegada ao objetivo depende então, necessariamente, desse relacionamento.

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